segunda-feira, 2 de abril de 2012



Para minha amada
Kátia Rossana.


Se há um paraíso
Não pode ser
Melhor do que isso aqui,
De passear meus olhos
No brilho dos teus
E ver o teu sorriso.
O teu colo de jasmim,
O teu navegar
Pelas estrelas,
O teu passear
Em mim.


Carlos Maia
25/02/12.


Para minha amada
Kátia Rossana.


Eu era um índio
Que caminhava
Pelas ruas de barro
De Gaibú
Flores de Jasmim
Pelos longos cabelos
O que é que eu
Digo de mim, nesse
Furacão que é
A minha mente?
Eu sou um monstro
De rutilância
Em meio aos destroços
Que ficaram.
No entanto resta
Uma esperança,
É quando eu passeio
Os meus olhos nos teus
No aconchego
Do teu abraço.


Carlos Maia
15/02/12.

Para minha amada
Kátia Rossana.



E aí então
Tudo se desfez
Em cinzas
Os paraísos artificiais
Foram por água abaixo
Ele se deixou
Levar por aquela
Força que o guiava
E o protegia
As flores caíam
Do cabelo dela
Sobre mim
Assim é que
Eu passeio
Assim é que
Eu ancoro
Meu navio
No teu seio.


Carlos Maia
15/02/12.