quinta-feira, 19 de junho de 2008

1º Coríntios 13


O amor é o dom supremo. (1Co 13)

E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.

AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor,
Serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia,
E conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
E ainda que tivesse toda a fé,
De maneira tal que transportasse os montes,
E não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna
Para sustento dos pobres,
E ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
E não tivesse amor,
Nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
O amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses,
Não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;
Havendo línguas, cessarão;
Havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito,
Então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino,
Sentia como menino, discorria como menino,
Mas, logo que cheguei a ser homem,
Acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma,
Mas então veremos face a face;
Agora conheço em parte,
Mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três,
Mas o maior destes é o amor.

domingo, 15 de junho de 2008


A foto da rosa
No jardim
Junto a tua foto,
Meu pai,
Como uma homenagem
Póstuma.
Esta rosa
Jamais murchará...
Quanta saudade, meu velhinho,
Quanta saudade...
Shangrilá manda
Lembranças para ti...
Sei que agora
Estás em outra dimensão
Mas recebe
Esta rosa com carinho...

Carlos Maia.

Agosto/96.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Natureza Morta

Navios chegando ao porto
Costumes, vícios trazem de outros povos
(Talvez, nem isso. São máquinas e nada mais)
Suape é beira de cais

Não há mais velas no mar
Nem chapéu de palha no ar

Vento nordeste, um canto de dor
Quando o tempo apaga histórias
(Naufraga nossas lembranças e)
Afoga a memória de um pescador

Hoje, não há mais o milagre da multiplicação
Nem luta pelo pão

Não há mais peixe no mar
Não há mais rede para os braços
Nem amor, suor, cansaço

Túlio Velho, 1978

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vai, anda sobre as estrelas...
Vai buscar o incogniscível
Na esmeralda deste mar!

Carlos Maia
06/06/2008