domingo, 23 de novembro de 2008

Eu quero um amigo
Urgente
Para poder dar
Um abraço
Aonde andam as
Ruas tão vazias
Nestas tardes
de domingo?
Em que Capibaribe
Eu perdi
O meu ser?

Carlos Maia

01/08/07

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Terra,
Areia cintilante
Na relva da colina
Recortada num céu sem nuvens...
Árvores,
Raízes para o céu
Galhos como mãos
Pedindo clemência a Deus.
Quem me dera,
Chovessem estrelas
Das minhas mãos...

Carlos Maia.

domingo, 2 de novembro de 2008

Por esse mar de telhados
Sombras de sons
Serpenteiam o meu sono,
Gritos esparsos
Ecoam na noite
Como gotas de orvalho,
Brilhos noturnos
De eterno silêncio...
São apenas lembranças
De um tempo recente,
Em que a juventude
Pulsava como uma força
No nosso sangue
E passeávamos os nossos
Corpos bronzeados
Por entre
Praias e sonhos
Como gaivotas encantadas
Pelo brilho do luar...

Carlos Maia.

Dezembro/79