domingo, 2 de novembro de 2008

Por esse mar de telhados
Sombras de sons
Serpenteiam o meu sono,
Gritos esparsos
Ecoam na noite
Como gotas de orvalho,
Brilhos noturnos
De eterno silêncio...
São apenas lembranças
De um tempo recente,
Em que a juventude
Pulsava como uma força
No nosso sangue
E passeávamos os nossos
Corpos bronzeados
Por entre
Praias e sonhos
Como gaivotas encantadas
Pelo brilho do luar...

Carlos Maia.

Dezembro/79

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