terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ser ou não ser - Pablo Neruda

Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
Sem que vás cortando o meio-dia
Como uma flor azul, sem que caminhes
Mais tarde pela névoa e os ladrilhos,

Sem essa luz que levas na mão
Que talvez outros não verão dourada,
Que talvez ninguém soube que crescia
Como a origem rubra da rosa,

Sem que sejas, enfim, sem viesses
Brusca, incitante, conhecer minha vida,
Aragem de roseira, trigo do vento,

E desde então sou porque tu és,
E desde então és, sou e somos
E por amor serei, serás, seremos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Porque eu sei que o meu Redentor vive,
e por fim se levantará sobre
a terra.
Depois, revestido este meu corpo
da minha pele,
em minha carne verei a Deus.
Vê-lo-ei por mim mesmo,
os meus olhos o verão,
e não outros.
(Jó 19:25-27a)
Há no coração do ímpio a voz
da transgressão;
não há temor de Deus
diante de seus olhos.
Porque a transgressão o lisonjeia
a seus olhos e lhe diz que a sua
iniquidade não há de ser descoberta nem
detestada.
As palavras de sua boca são malícia e dolo;
abjurou o discernimento
e a prática do bem.
No seu leito maquina a perversidade,
detém-se em caminho
que não é bom,
não se despega do mal.
(Salmo 36:1-4)

Vinde, filhos, e escutai-me;
eu vos ensinarei
o temor do Senhor.
Quem é o homem que ama a vida e quer
longevidade para ver o bem?
Refreia a tua língua do mal, e os teus lábios
de falarem dolosamente.
Aparta-te do mal,
e pratica o que é bom;
procura a paz, e empenha-te
por alcançá-la.
Os olhos do Senhor repousam
sobre os justos,
e os seus ouvidos estão abertos
ao seu clamor.
O rosto do Senhor está contra os que
praticam o mal,
para lhes extirpar da terra a memória.
Clamam os justos,
e o Senhor os escuta
e os livra
de todas as suas tribulações.
Perto está o Senhor dos que tem
o coração quebrantado,
e salva os de espírito oprimido.
Muitas são as aflições do justo, mas o
Senhor de todas o livra.
(Salmo 34:11-19)

Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz
aquele cujo propósito é firme;
porque ele confia em Ti.
Confiai no Senhor perpetuamente,
porque o Senhor Deus é
uma rocha eterna;
porque ele abate os que habitam no alto,
na cidade elevada;
abate-a, humilha-a até a terra,
e até ao pó.
(Isaías 26:3-5)

Porque eu, o Senhor teu Deus,
te tomo pela tua mão direita,
e te digo:
Não temas, que eu te ajudo.
Não temas, porque eu sou contigo;
não te assombres,
porque eu sou o teu Deus;
eu te fortaleço e te ajudo,
e te sustento
com a minha destra fiel.
Eis que envergonhados e confundidos
serão todos os que estão
indignados contra ti;
serão reduzidos a nada,
e os que contendem contigo perecerão.
(Isaías 41:13, 10-11)

Mas agora, assim diz o Senhor,
que te criou, ó Jacó,
e que te formou, ó Israel:
Não temas,
porque eu te remi;
chamei-te pelo teu nome,
tu és meu.
Quando passares pelas águas eu serei
contigo; quando pelos rios,
eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo,
não te queimarás,
nem a chama arderá em ti.
Porque eu sou o Senhor teu Deus,
o Santo de Israel,
o teu Salvador.
(Isaías 43:1-3a)

Vós sois as minhas testemunhas,
diz o Senhor,
o meu servo a quem escolhi;
para que o saibais e me creais e entendais
que sou eu mesmo,
e que antes de mim deus nenhum se formou,
e depois de mim nenhum haverá.
(Isaías 43:10)

Tornarão atrás e confundir-se-ão
de vergonha os que confiam
em imagens de escultura,
e às imagens de fundição dizem:
Vós sois nossos deuses.
(Isaías 42:17)

Não vos lembreis das coisas passadas,
nem considereis as antigas.
Eis que faço coisa nova, que está
saindo à luz;
porventura não o percebeis?
Eis que porei um caminho no deserto,
e rios no ermo.
Eu, eu mesmo, sou o que apago
as tuas transgressões
por amor de mim,
e dos teus pecados não me lembro.
(Isaías 43:18-19, 25)

Desfaço as tuas transgressões
como a névoa,
e os teus pecados como a nuvem;
torna-te para mim,
porque eu te remi.
(Isaías 44:22)

Eu irei adiante de ti,
endireitarei os caminhos tortuosos,
quebrarei as portas de bronze,
e despedaçarei as trancas de ferro;
dar-te-ei os tesouros escondidos,
e as riquezas encobertas,
para que saibas
que eu sou o Senhor, o Deus de Israel,
que te chama pelo teu nome.
(Isaías 45:2-3)

Assim diz o Senhor, o teu Redentor,
o Santo de Israel:
Eu sou o Senhor, o teu Deus,
que te ensina o que é útil,
e te guia pelo caminho
em que deves andar.
(Isaías 48:17)

sábado, 24 de outubro de 2009

Eis que vem dias, diz o Senhor Deus,
em que enviarei fome sobre a terra, não de pão,
nem sede de água,
mas de ouvir as palavras do Senhor.
(Amós 8:11)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vivendo com Propósitos - Ed René Kivitz.

O Padre Antônio Vieira, em seu Sermão do
Mandato, pregado em 1645, ao comentar o amor
de Cristo pelos discípulos, enfatizou que
Jesus "amou os seus que estavam no mundo":

Notai o texto, e a última cláusula dele, que parece
supérflua e ociosa.
- Como amasse aos seus que havia no mundo.
- Pois onde os havia de haver? Fora do mundo?
Claro que não. Logo, se bastava dizer -
como amasse os seus - por que acrescenta o
Evangelista, - os seus que havia no mundo?
Foi para que entendêssemos o conhecimento
com que Cristo amava aos homens,
mui diferente do com que os homens amam.
Os homens amam muitas coisas que as não há
no mundo: amam as coisas como as imaginam;
e as coisas como as imaginam,
havê-las-á na imaginação,
mas no mundo não as há.
(pg. 196)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nada há oculto,
que não haja de manifestar-se,
nem escondido,
que não venha a ser conhecido
e revelado.

(Lucas 8:17)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972)


Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.


Vivendo com Propósitos - Ed René Kivitz.

Finalmente, presto atenção nas pessoas e nos
feedbacks que me dão a meu respeito,
particularmente aqueles que me machucam
profundamente.
Aprendi a ouvir e a levar a sério o que as
pessoas dizem a meu respeito.
Toda vez que me sinto agredido, questionado,
criticado, rejeitado, reprovado,
e meus sentimentos ficam feridos,
dou boas-vindas a um momento de crescimento
e de transformação.
Toda vez que um elogio ou apreciação
me tira os pés do chão, ou quando sinto
o ego inflar, recebo a situação como
oportunidade de reparos no coração.
Houve um tempo quando as palavras duras
contra mim me faziam dedicar tempo
analisando o agressor,
tentando desmerecer sua opinião,
diminuí-lo para me convencer de que
o certo era eu.
Mas descobri que as palavras duras que
me abatem revelam mais a meu respeito
do que a respeito de quem as pronunciou.
Na verdade, descobri que muitas palavras
que nos machucam sequer foram
pronunciadas com essa intenção,
mas por alguma razão fizeram um caminho
dentro de nós e nos feriram.
Essa "alguma razão" precisa ser identificada
para que as palavras que consideramos
duras sejam as pedras
que nos levarão mais alto na escada
da plena realização.
(pgs. 163-164)

domingo, 18 de outubro de 2009

Divagações Sobre o Mesmo Medo - Alberto da Cunha Melo

O medo cria músculos
e sólidos ossos
nas nuvens do céu.
O medo aumenta o perigo
e diminui os homens.

Exposição de Orquídeas.

Hoje é o último dia da Exposição de Orquídeas,
que está acontecendo na Sociedade Orquidófila de Pe.,
no final da Av. Mário Melo, em frente
ao Hospital Oswaldo Cruz.
Das 8 às 16:30 hs.

Para os Mestres, com desrespeito - Alberto da Cunha Melo

Dizem que meu povo
é alegre e pacífico.
Eu digo que meu povo
é uma grande força insultada.
Dizem que meu povo
aprendeu com as argilas
e os bons senhores de engenho
a conhecer seu lugar.
Eu digo que meu povo
deve ser respeitado
como qualquer ânsia desconhecida
da natureza.
Dizem que meu povo
não sabe escovar-se
nem escolher seu destino.
Eu digo que meu povo
é uma pedra inflamada
rolando e crescendo
do interior para o mar.

"En Solitário" - Reinhold Messner

Os dias que estes homens
passam nas montanhas
são os dias em que realmente vivem.
Quando as cabeças se limpam
de teias de aranha
e o sangue corre com força
pelas veias.
Quando os cinco sentidos
cobram vitalidade e o
homem completo se torna
mais sensível e então já pode ouvir
as vozes da natureza
e ver as belezas que só estavam
ao alcance
dos mais ousados.

sábado, 17 de outubro de 2009

Inscrições ao Vivo - Alberto da Cunha Melo.

Escreveu sua alegria
assim: "outubro",
e ninguém entendeu.
Ela era simples: ao arroz quente
deu a forma de suas mãos
e o amado achou-o doce,
e o amado nunca o esqueceu.
De pequenos
e constantes gestos
é que se faz
a grande saudação.
Foi assim que as palmeiras
e as crianças
conseguiram crescer
e suportar-nos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Relógio de Ponto - Alberto da Cunha Melo.

Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim os jogos,
a poesia, todos os pássaros
mais do que tudo: todo o amor.

De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e atravessaremos os córregos
cheios de areia, após as chuvas.

Se alguma súbita alegria
retardar o nosso regresso,
um inesperado companheiro
marcará o nosso cartão.

Tudo que levamos a sério
torna-se amargo. Assim as faixas
da vitória, a própria vitória,
mais do que tudo: o próprio Céu.

De quando em quando faltaremos
a algum compromisso na Terra,
e lavaremos as pupilas
cegas com o verniz das estrelas.

Janela da minha alma - Aline Ramos.

Metade da minha alma,
Razão da minha razão,
Por que voltas agora
Depois de partir?

Voei para ti,
Tal Ícaro deslumbrado…
E tu, sol-carrasco,
Meus pés plantaste no chão.

Hoje, qual vulcão,
Retornas sem motivos,
Libertando todos
Meus fantasmas cativos,

Farolizas minha vida,
Rasgas as cortinas.
No lugar da alma,
A janela aberta, devassada.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino.

Tenha cuidado em não magoar ninguém com
suas ações, nem com suas palavras.
Aprenda a dizer o "não" de tal forma,
que não melindre.
Não seja ríspido nem demonstre intolerância.
Compreenda o ponto de vista dos outros,
que tem tanto direito quanto você,
de ter sua opinião própria.
Use, em todos os seus atos e palavras,
de benevolência e gentileza.
Domine sua irritabilidade!
(pg. 114)
"A angústia - É, dentre todos os sentimentos
e modos da existência humana,
aquele que pode reconduzir
o homem ao encontro de sua totalidade como SER

e juntar os pedaços a que é reduzido pela
imersão na monotonia
e na indiferenciação
da vida cotidiana. A angústia faria o

homem elevar-se da traição cometida
contra si mesmo,
quando se deixa dominar pelas

mesquinharias do dia-a-dia,
até o autoconhecimento em sua
dimensão mais profunda"

(Heidegger)

Para sua meditação:

"Invoca-me no dia da angústia:
Eu te livrarei,
e tu me glorificarás."
(Salmo 50:15)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Árvore Genealógica.

Los Maia, o poeta, psicografado por Túlio, o velho


Tarde de domingo.

Podia estar dormindo...

Mas fui visitar meu filho.

No final, despedi-me.

E calmo pela rua sai.

De repente, pasmo: “Gol do Brasil”.

O Brasil jogava na África.

Podia ir para casa...

Mas fui visitar um amigo.

O velho amigo Velho.

Pelas ruas segui.

E ouvi: “Gol do Brasil. Gol do Brasil”.

Cheguei à casa do velho amigo.

Brasil 3, Itália 0.

Perfeito. A Itália não vira mais.

Tomei uns uísques. Tirei a camisa. Declamei uns poemas.

Vladimir Maiakovski, Cecília Meireles, Florbela Espanca, Ferreira Gullar, Alberto Cunha Melo...

Uns poemas meus também... E todos belos!

Aí, meu amigo Velho perguntou:

“Los Maia, Eduardo Maia é não é teu primo?”

Respondi, respondi quase rindo: “Não”.

Mas ele insistiu: “E Geraldo Maia, não é teu primo?”

“Sim. Mas Eduardo Maia não tem nada a ver.”

E expliquei porquê:

Tem os maias da Paraíba

Tem os maias do Rio Grande do Norte

Tem os maias de Portugal

E tem os maias Godos

Tem os maias Visidogos...

Tem os maias do bem e do mal

Tem até os Incas, os Astecas e os Maias...

Logo, o velho amigo emendou:

Mas não esqueça...

Tem os maias dos esgotos
Tem os maias do Eça
Tem maia à beça...


E Tim Maia, que maia é você?

Foi aí, meu amigo, que sorrindo como um anjinho levei um choque.

E virei Karlinhos Maia-Kovski!

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino.

Seja sempre nobre em sua expressão de trabalho,
se quiser atrair para si a nobreza dos
companheiros de luta.
Demonstre sempre, inicialmente, a sua própria
nobreza, para que os outros se mirem no
seu exemplo e o imitem.
Seja bem educado, antes de exigir
que os outros o sejam.
A força do exemplo é a mais convincente
e eficaz que existe no mundo.
Vale mais um exemplo que
milhares de palavras.
Dê você, em primeiro lugar,
o bom exemplo em sua conduta.
(pg. 246)

Para sua meditação:
"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras
e as pratica, será comparado a um homem prudente,
que edificou a sua casa sobre a rocha;
e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram
os ventos e deram com ímpeto
contra aquela casa, que não caiu,
porque fora edificada sobre a rocha.
E todo aquele que ouve estas minhas palavras
e não as pratica, será comparado a um
homem insensato, que edificou a sua casa
sobre a areia;
e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram
os ventos e deram com ímpeto contra aquela
casa, e ela desabou,
sendo grande a sua ruína.
(Mateus 7:24-27)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino.

O amor e a alegria são os elementos básicos
para conquistarmos amizades
e as conservarmos.
E são básicos, também, para nossa
paz mental.
Demonstre amor e alegria em todas
as oportunidades, e veja
que a paz nasce dentro de você.
A felicidade não pode estar em nada
que esteja fora de você.
Busque-a dentro de você mesmo,
pois a felicidade é Deus,
e Deus mora dentro de você.
(pg. 47)

"Aprendi a viver contente em toda e
qualquer situação. Tanto sei ser honrado
como estar humilhado;
em tudo e em todas as circunstâncias
já tive experiência, tanto de fartura,
como de fome.
Tudo Posso Naquele que me fortalece!"
(Filipenses 4:11-13)

domingo, 11 de outubro de 2009

O velho mestre pediu a um jovem triste
que colocasse uma mão cheia de sal
em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? Perguntou o mestre.
- Ruim! Disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem
que pegasse outra mão cheia de sal
e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio
e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo
do jovem, o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! Disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? Perguntou o mestre.
- Não, disse o jovem.
O mestre então, sentou ao lado do jovem,
pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde
a colocamos.
Quando você sente dor,
a única coisa que você deve fazer
é aumentar o sentido de tudo o que
está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem
do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser copo...

Para tornar-se Lago!

Felicidade e muita Paz!

Betiko e Nestorko.

sábado, 10 de outubro de 2009

Nikos Kazantzakis.

Por uma só coisa anseio:
aprender o que se esconde atrás
dos fenômenos;
desvendar o mistério que me dá a vida
e a morte;
saber se uma presença invisível e imota
se esconde além do fluxo visível
e incessante do mundo.
Pergunto e torno a perguntar, golpeando o caos:
quem nos planta nessa terra
sem nos pedir licença?
Quem nos arranca da terra
sem nos pedir licença?
Sou uma criatura fraca e efêmera, feita de barro
e sonhos. Mas sinto em mim o turbilhonar
de todas as forças do Universo.
Antes de ser despedaçado, quero ter um instante
para abrir os olhos e ver.
Minha vida não tem outro objetivo.
Quero achar uma razão de viver, de suportar
o terrível espetáculo diário da doença,
da fealdade, da injustiça e da morte.
Vim de um lugar obscuro, o útero; vou para outro
lugar obscuro, a sepultura.
Uma força me atira para fora do abismo negro;
outra força me impele irresistivelmente
para dentro dele.

Fortalecendo os seus pensamentos - Nélio da Silva

Seus pensamentos podem trabalhar tanto em seu favor
como contra você. Portanto, a coisa mais sensata
do mundo é fazer com que eles trabalhem
em seu favor. (Peter Wilson)

Para que você tenha na sua mente alguns pensamentos
específicos, você não precisa de nenhum treinamento
e nem permissão de ninguém. Os seus pensamentos
são precisamente aquilo que você permite que
eles sejam e são esses pensamentos que
estabelecem a plataforma para tudo que você
venha a experimentar nesta vida.
Eles servem como lentes através das quais
você passa a ver o mundo e são eles que
controlam a maneira como você responde a cada
e qualquer situação.

Quando você desenvolve o sadio hábito de povoar
a sua mente com positivos e encorajadores pensamentos,
você passa a se posicionar muito melhor
e também muito melhor preparado a fim de
enfrentar cada desafio que surgir em seu caminho.

Pensamentos vão e vem em apenas poucos instantes, e,
apesar deles não terem dimensão física,
o fato é que eles tem uma influência enorme.
Fortaleça os seus pensamentos baseados em
princípios de Deus e eles - em retorno - fortalecerão
tremendamente a sua vida.

Para Meditação:

Quero trazer à memória o que me pode
dar esperança. (Lamentações 3:21)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O maior no reino dos céus.

Naquela hora, aproximaram-se de Jesus
os discípulos, perguntando:
Quem é, porventura, o maior no reino
dos céus?
E Jesus, chamando uma criança,
colocou-a no meio deles.
E disse:
Em verdade vos digo que,
se não vos converterdes e não vos
tornardes como crianças,
de modo algum
entrareis no reino dos céus.
Portanto, aquele que se humilhar
como esta criança,
esse é o maior no reino dos céus.
E quem receber uma criança,
tal como esta, em meu nome,
a mim me recebe.

(Mateus 18:01-05)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Até onde eu lanço esse grito?
Até o encontro
Das estrelas e das galáxias
Até o vazio
Das paredes deste quarto
Até onde
Vai o medo
Até onde
Uma palavra mal interpretada
vence uma amizade
Até onde
Eu não soube calar
Até onde
Eu não esperei
Até onde
Eu machuquei
Até onde
Eu sangrei todos esses anos
Até
Até
Até
Até encontrar
A Paz...

Carlos Maia.

Dedico a Duda.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Romanos 01:20

Porque os atributos invisíveis de Deus,
assim o seu eterno poder
como também a sua própria divindade,
claramente se reconhecem,
desde o princípio do mundo,
sendo percebidos por meio das coisas
que foram criadas.
Tais homens são por isso
indesculpáveis.

domingo, 4 de outubro de 2009

Yoga Caminho para Deus - Hermógenes.

"Se beber, eu morro. Se não beber,
também morro.
Logo, vou continuar bebendo"
- assim racionaliza o viciado, fazendo
deboche das advertências
bem intencionadas.
Amigo, o morrer é um "direito" de todos,
bebam ou não bebam.
Mas não estou falando de morrer.
Estou convidando você é para viver.
Morte é para qualquer um.
Viver só alguns conseguem.
O viciado não vive. Não há vida para quem
tonta e medrosamente foge.
Não há vida para quem é escravo.
Não é vida o viver dependente.
Um intoxicado não vive, embora ainda
respire. Perdeu a alegria, o sabor
do viver pleno.
A inconsciência provocada frustra
a oportunidade de existir.
Largue a bebida.
Liberte-se.
Purifique-se.
Assuma a vida.
Comece a viver!

Pgs. 95-96

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A esta hora da noite
Não há lugar que me abrigue.
Os fios foram cortados
E o telefone de estrelas
Repousa na cabeceira
Do horizonte em que me deito.
A esta hora da noite
Só mesmo a pressa do nada
Brincando de eternidade.

Autor Desconhecido.