quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Árvore Genealógica.

Los Maia, o poeta, psicografado por Túlio, o velho


Tarde de domingo.

Podia estar dormindo...

Mas fui visitar meu filho.

No final, despedi-me.

E calmo pela rua sai.

De repente, pasmo: “Gol do Brasil”.

O Brasil jogava na África.

Podia ir para casa...

Mas fui visitar um amigo.

O velho amigo Velho.

Pelas ruas segui.

E ouvi: “Gol do Brasil. Gol do Brasil”.

Cheguei à casa do velho amigo.

Brasil 3, Itália 0.

Perfeito. A Itália não vira mais.

Tomei uns uísques. Tirei a camisa. Declamei uns poemas.

Vladimir Maiakovski, Cecília Meireles, Florbela Espanca, Ferreira Gullar, Alberto Cunha Melo...

Uns poemas meus também... E todos belos!

Aí, meu amigo Velho perguntou:

“Los Maia, Eduardo Maia é não é teu primo?”

Respondi, respondi quase rindo: “Não”.

Mas ele insistiu: “E Geraldo Maia, não é teu primo?”

“Sim. Mas Eduardo Maia não tem nada a ver.”

E expliquei porquê:

Tem os maias da Paraíba

Tem os maias do Rio Grande do Norte

Tem os maias de Portugal

E tem os maias Godos

Tem os maias Visidogos...

Tem os maias do bem e do mal

Tem até os Incas, os Astecas e os Maias...

Logo, o velho amigo emendou:

Mas não esqueça...

Tem os maias dos esgotos
Tem os maias do Eça
Tem maia à beça...


E Tim Maia, que maia é você?

Foi aí, meu amigo, que sorrindo como um anjinho levei um choque.

E virei Karlinhos Maia-Kovski!

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