O Padre Antônio Vieira, em seu Sermão do
Mandato, pregado em 1645, ao comentar o amor
de Cristo pelos discípulos, enfatizou que
Jesus "amou os seus que estavam no mundo":
Notai o texto, e a última cláusula dele, que parece
supérflua e ociosa.
- Como amasse aos seus que havia no mundo.
- Pois onde os havia de haver? Fora do mundo?
Claro que não. Logo, se bastava dizer -
como amasse os seus - por que acrescenta o
Evangelista, - os seus que havia no mundo?
Foi para que entendêssemos o conhecimento
com que Cristo amava aos homens,
mui diferente do com que os homens amam.
Os homens amam muitas coisas que as não há
no mundo: amam as coisas como as imaginam;
e as coisas como as imaginam,
havê-las-á na imaginação,
mas no mundo não as há.
(pg. 196)
Mandato, pregado em 1645, ao comentar o amor
de Cristo pelos discípulos, enfatizou que
Jesus "amou os seus que estavam no mundo":
Notai o texto, e a última cláusula dele, que parece
supérflua e ociosa.
- Como amasse aos seus que havia no mundo.
- Pois onde os havia de haver? Fora do mundo?
Claro que não. Logo, se bastava dizer -
como amasse os seus - por que acrescenta o
Evangelista, - os seus que havia no mundo?
Foi para que entendêssemos o conhecimento
com que Cristo amava aos homens,
mui diferente do com que os homens amam.
Os homens amam muitas coisas que as não há
no mundo: amam as coisas como as imaginam;
e as coisas como as imaginam,
havê-las-á na imaginação,
mas no mundo não as há.
(pg. 196)
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