segunda-feira, 2 de abril de 2012



Para minha amada
Kátia Rossana.


Eu era um índio
Que caminhava
Pelas ruas de barro
De Gaibú
Flores de Jasmim
Pelos longos cabelos
O que é que eu
Digo de mim, nesse
Furacão que é
A minha mente?
Eu sou um monstro
De rutilância
Em meio aos destroços
Que ficaram.
No entanto resta
Uma esperança,
É quando eu passeio
Os meus olhos nos teus
No aconchego
Do teu abraço.


Carlos Maia
15/02/12.

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