terça-feira, 29 de maio de 2012

Calhetas - Ramos Sobrinho (2008)



Ó doce mar,
não o mar salgado
que nos trouxe Portugal,
mas, esse mar de curvas
molhando as roliças pedras
de Calhetas.


A minha direita,
a árvore seca,
à esquerda,
perdido arrebol.


Essa música que flui,
evola,
nesse ganhar de tempo,
aparente perder de horas.


Olhando, daqui de cima,
minh'alma aflita
pede socorro
quando o garçom traz
a conta e cinzas de outrora.



2 comentários:

Cecília Villanova disse...

Carlos, ficou muito bom! E o final, então...ahahahahahahaha
Tenho ótimas lembranças de Calhetas...

Onde seguir teu blog?

Um grande abraço!

Poeta Carlos Maia disse...

Cecília:

Eu desativei os seguidores do meu blog porque tinha um seguidor de uma seita satanista e eu procurei como deletá-lo e não tinha como. Podemos fazer uma parceria, eu indico o seu blog no meu, e vc indica o meu no seu, ok?

Grande Abraço!

E obrigado pelo comentário e pela visita!