Navios chegando ao porto
Costumes, vícios trazem de outros povos
(Talvez, nem isso. São máquinas e nada mais)
Suape é beira de cais
Não há mais velas no mar
Nem chapéu de palha no ar
Vento nordeste, um canto de dor
Quando o tempo apaga histórias
(Naufraga nossas lembranças e)
Afoga a memória de um pescador
Hoje, não há mais o milagre da multiplicação
Nem luta pelo pão
Não há mais peixe no mar
Não há mais rede para os braços
Nem amor, suor, cansaço
Túlio Velho, 1978
Costumes, vícios trazem de outros povos
(Talvez, nem isso. São máquinas e nada mais)
Suape é beira de cais
Não há mais velas no mar
Nem chapéu de palha no ar
Vento nordeste, um canto de dor
Quando o tempo apaga histórias
(Naufraga nossas lembranças e)
Afoga a memória de um pescador
Hoje, não há mais o milagre da multiplicação
Nem luta pelo pão
Não há mais peixe no mar
Não há mais rede para os braços
Nem amor, suor, cansaço
Túlio Velho, 1978
2 comentários:
Massa Carlinhos essa foto de primeira, e a poesia ? Tudo a ver né ? Atual, só não lembro a música dela.
Tudo de bom pra vc em 2009
Obrigado, Alexandre, bons tempos aqueles, tempos que não voltam mais, ficou a saudade, ficou a semente, e ela agora busca outros pastos para poder se alimentar...
Grande Abraço!
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