sábado, 8 de agosto de 2009

Comunicação nos relacionamentos afetivos.

De longe este é o pilar do relacionamento longo
e próspero. Inclusive é um assunto senso comum,
pois todos sabem que isso é importante.

Mas é difícil gerar essa comunicação.
Tem coisas que precisam ser verbalizadas,
outras que só precisam ser sentidas
e que nos paradigmas aos quais opero é uma
forma de comunicação também.

Como é difícil falar: "eu gosto de você",
"eu quero ficar contigo", "quero não fazer
nada do seu lado só para ficar juntinho".
O que será que passa nas nossas cabeças nessas
horas para que articular isso seja tão complicado,
algo que a priori deveria ser tão simples.

Eu sou treinado para falar para 1 ou 1.000.000 de
pessoas. Sinto-me plenamente a vontade de
discursar em público e não sinto ansiedade.
Às vezes um tiquinho de nada que se
dissolve assim que pego o microfone.

Contudo, tremo nas bases, me falta a palavra certa,
o momento certo e a coragem para falar algo simples e
verdadeiro para alguém que realmente importa.

POR QUE?

Ainda me é nebuloso o real motivo.
O caminho fácil é dizer: medo, insegurança, dor de
barriga, unha encravada... Por mais que todos esses
motivos possam ser verdadeiros eles são só
reflexo de algo que eu ainda não entendi.

Reações emocionais são fruto da nossa inabilidade de
lidar com aquilo que está acontecendo. Assim como eu
ficaria muito ansioso se não tivesse sido
treinado para falar em público.

A pergunta que cabe é:

O QUE EU AINDA NÃO SEI?

Eu não sei se vai dar certo, eu não sei se vou saber
falar o que precisa ser dito, eu não sei se vou
conseguir falar da forma que deve ser dita,
eu não sei como alguém consegue comer
pizza doce...
er... enfim...

Como não tenho respostas então a solução é...

DEFINIR O QUE DESEJO

Eu quero que dê certo, eu quero poder compartilhar
a vida, eu quero... (fala a verdade te deixei
curioso com a reticência?)

Quando vou falar em público eu sei para quem,
qual é o começo o meio e o fim da conversa
a tal ponto que para o espectador pareça que foi
informal, que foi de improviso.
Mas nunca é.

Eu já sei o propósito. O ponto no horizonte.
Agora só falta ensaiar o começo e por onde eu irei
passar para então chegar.

Aissm cmoo nsoso créerbo csgoneue ler etsa fsrae
ebhlamarada, só tdneo no laugr a pierimra e a
úlmita ltera, nós tébmam só piarmecsos sbaer o
pnoto de pdratia e o fainl, pios o mieo
pdoe ser uma bgaçnua didervtia.

Marco Carvalho.

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