sábado, 16 de agosto de 2008

De onde emerges
Tempo,
Nos subterrâneos de minha mente?
Entre...
Veja as espirais de fumaça
Invadindo castelos medievais...
De onde emerges, tempo?
De que dourado
Teceste
Os fios da memória?
Em que nebulosa
Se esconde
Tamanho medo?
As garras do girassol
Explodirão esta bolha!
Olha...
A menina desce as ladeiras
De Olinda,
Sentindo subir nos cabelos
O vento das recordações
Das ruínas...

Carlos Maia
Julho/85

Um comentário:

Aline disse...

Carlitos, adorei!

O tempo das memórias nem sempre é o tempo que vivemos! Transcende mesmo!

Beijos!