sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Erickson, Erickson...
Como eu poderei chegar agora
No mercado da Boa Vista
E não haver mais a possibilidade
Da tua presença lá...
Ou na segunda sem lei
No Burburinho
Ou nas ruas de Recife
Nas noitadas intermináveis...
Ouço o canto do Capibaribe,
Um canto
Triste e silente...
Não ouvirei mais
A tua lucidez, amigo,
Embriagado pela vida!
A única coisa que eu
Desejo agora
É a morte
Para poder aplacar
A minha dor
Mas,
Não tenho pressa...

Carlos Maia
07/08/07

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