terça-feira, 23 de setembro de 2008

De noite, sob as estrelas
Cavalgar sem rédeas
À beira-mar...
Ah! Estrela-do-mar
Toma meus sonhos
Em teus braços
E conta prá tua
Amiga do céu,
Todos os meus desejos...
De caminhar com
Minha amada
Entre os girassóis,
De colher lírios
No campo...
E de noite, sob as estrelas
Dormir na praia deserta.
Desperta,
Na palma das nossas mãos.

Carlos Maia.

Novembro/82.

2 comentários:

Clóvis Campêlo disse...

Navegar no sonho é preciso, caro poeta! Preciso também é fazer da poesia a argamassa para a reconstrução do novo.
O poeta é um demiurgo e como tal tem o mundo aos seus pés.
Quem venham as estrelas por sobre as cabeças!

Anônimo disse...

Obrigado por compartilhar a beleza da foto e das palavras. Emocionei-me com ambas.
Um abraço