quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sozinho,
Tateando na noite escura,
Buscando um sentido
Que faça preencher
O deserto de afetos.
A esperança
Já toda rota
Teima em sobreviver.
Após tantas quedas,
Tentar novamente
Acreditar em si mesmo,
Soerguer âncoras e remos
No oceano
Da noite infindável,
Enfrentar o medo antigo
E fundo;
Pois ainda acena
No distante cais,
Um colo,
Um colo...

Carlos Maia
03/02/10

2 comentários:

Luciana Cavalcanti disse...

Belo, belo, Carlinhos!!!

Que o colo da Vida saiba acolher-nos (sempre!) ternamente e nos dê, como mimos, amores, amigos e poemas!

Xero em tu...

- 'inda não te vi este ano!!!

Poeta Carlos Maia disse...

Oi, Lú!
Obrigado pelo comentário!

Eu tô meio recluso mesmo, Lú...
Mas manda teu número de telefone por e-mail que a gente combina de se encontrar, quero muito te ver!