Te imaginei de cristal
Não sei de que tecido tão fino
Era revestida a tua pele,
Nem de que porcelana tão nobre
Era composta a tua carne,
O teu sangue o mais puro mel.
Aquele olhar me embriagou de esperança
Senti no peito uma certeira lança
Quando me beijaste com tamanha ternura.
Desenhaste no peito a mais linda gravura
De amor penteado com fina arquitetura
Em que cada fio me prendeu a sua trança.
Bate-me este sonho na lembrança
Não morre o velho se a criança
No pátio azul dos seus encantos
Nada obscuro nele resuscitar.
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