sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Apenas um peixe,
algas cianofíceras,
moneras,
símbolo de fortaleza no mar.
Novamente cianofíceras algas,
vejo com esplendor
através de anteparos de vidro
posso me sentir Netuno
na exploração psico-cinética,
mas o meu arpão, límpido, seguro,
derrama sangue pelas águas
quando atinge o dorso de um mero.
Sinto o desespero,
por ter destruído criatura,
num só fôlego,
algo que a natureza levou 40 anos
para desenvolver,
chorei por trás do visor
por ter danificado a minha
natureza interior.

Ivaldo Evangelista
25/08/96.

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