sábado, 12 de setembro de 2009

Cinzas hão de cair
do meu cigarro inseguro,
não obstante,
me aventuro a virar fumaça.
Sofro a minha desgraça
com cápsula de cianureto
Eis aqui o meu amuleto
escondido por entre
os dentes risonhos da morte,
a serpente.
Um só trago de repente
piso o chão,
minh'alma salta
crucificada nos abrolhos
orbitais que cintilam
Quebro a raiz da mentira
com verdades frenéticas.

Ivaldo Evangelista
25/08/96.

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