A existência depende da capacidade de
transceder ao próprio eu.
Por isso compreendo o fato antropológico
primordial que o ser humano deva sempre
estar endereçado, deva sempre apontar
para qualquer coisa ou qualquer um diverso
dele próprio, ou seja, para um sentido a
realizar ou para outro ser humano a encontrar,
para uma causa à qual consagrar-se ou para
uma pessoa a quem amar.
Somente na medida em que consegue viver
esta autotranscedência da existência
humana, alguém é autenticamente homem
e autenticamente si próprio.
Assim o homem se realiza, não se preocupando
com o realizar-se, mas esquecendo a si mesmo
e dando-se, descuidando de si e concentrando
seus pensamentos para além de si.
Essa é uma consequência de você ter sido criado
à imagem de Deus.
Um Deus que é três não poderia criar uma
expressão de si mesmo que não fosse destinada
a viver uma unidade plural.
(pg. 171)
transceder ao próprio eu.
Por isso compreendo o fato antropológico
primordial que o ser humano deva sempre
estar endereçado, deva sempre apontar
para qualquer coisa ou qualquer um diverso
dele próprio, ou seja, para um sentido a
realizar ou para outro ser humano a encontrar,
para uma causa à qual consagrar-se ou para
uma pessoa a quem amar.
Somente na medida em que consegue viver
esta autotranscedência da existência
humana, alguém é autenticamente homem
e autenticamente si próprio.
Assim o homem se realiza, não se preocupando
com o realizar-se, mas esquecendo a si mesmo
e dando-se, descuidando de si e concentrando
seus pensamentos para além de si.
Essa é uma consequência de você ter sido criado
à imagem de Deus.
Um Deus que é três não poderia criar uma
expressão de si mesmo que não fosse destinada
a viver uma unidade plural.
(pg. 171)
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