Para meu Pai.
Ele me ensinou
A molhar o corpo aos poucos,
Primeiro os braços,
Depois as pernas,
E por último a cabeça.
Para eu me acostumar
Quando a água estava muito fria
E não tínhamos chuveiro elétrico.
Ele me ensinou
O nome das árvores
E de todos os pássaros
Que existiam na granja,
Mas eu já esqueci
Todos eles
Em meus voos insanos
E caóticos
Por dentro de mim mesmo
E da noite.
Ele me ensinou a poupar
Mas eu também
Já me esqueci há muito tempo
Na minha ânsia
De viver toda a minha vida
Num segundo.
Mas ele me ensinou
Muitas coisas
Que ficaram guardadas como
Pérolas de grande valor
Em compartimentos secretos
Do meu coração:
Honestidade, ética,
Trabalho, perseverança!
Carlos Maia
16/11/09.
A molhar o corpo aos poucos,
Primeiro os braços,
Depois as pernas,
E por último a cabeça.
Para eu me acostumar
Quando a água estava muito fria
E não tínhamos chuveiro elétrico.
Ele me ensinou
O nome das árvores
E de todos os pássaros
Que existiam na granja,
Mas eu já esqueci
Todos eles
Em meus voos insanos
E caóticos
Por dentro de mim mesmo
E da noite.
Ele me ensinou a poupar
Mas eu também
Já me esqueci há muito tempo
Na minha ânsia
De viver toda a minha vida
Num segundo.
Mas ele me ensinou
Muitas coisas
Que ficaram guardadas como
Pérolas de grande valor
Em compartimentos secretos
Do meu coração:
Honestidade, ética,
Trabalho, perseverança!
Carlos Maia
16/11/09.
2 comentários:
Caro Carlos Maia,
"A nostalgia não nos faz esquecer as nossas raízes e nos faz lembrar nossos grandes ensinadores: A vida e nossos pais".
(Mateus Santos de Q. Lins)
É isso aí, Mateus, obrigado!
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