Recife,
na língua dos deuses, morada dos poetas.
Recife,
Recife,
não quero falar de tuas pontes,
tuas revoluções libertárias,
tuas noites de silêncios abissais no bairro antigo...
me bastaria Bandeira da União,
me bastaria a eterna do rio
que atravessa o teu corpo
e que os homens não conseguiram calar.
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