poeta França (in memorian)
porteira com a chave da mansão
celestial, sê meu Deus..."
Vai poeta, vai.
A canção não tarda,
A vida não se demora
E o grande abraço une o homem às estrelas.
Vai poeta, vai.
Para ser sempre
É preciso ir embora
Porque não nos faz grandes a matéria que treme ao frio,
Mas o pó que se une ao vento.
Vai poeta, vai.
Cumpre a profecia:
O grande abraço nos une à terra,
Somos todos deuses de cinzas
Lançados ao vento.
Vai poeta, vai.
Um comentário:
Nossa, qual a alma que não se emociona com uma despedida dessa?
Lindo demais!
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