"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa
terça-feira, 28 de julho de 2009
A felicidade pra mim é uma bolinha de sabão que eu toco com muita delicadeza.
Quinta-feira, 30 de Julho de 2009 Uma homenagem ao poeta Carlos Maia Pessoal, o poeta Carlos Maia estará comemorando seu aniversário de meio século hoje, dia 30/07/09, a partir das 15 horas, no Mercado da Boa Vista, no bar "O Escritório", de Maysa. Esperando pelos convidados uma feijoada para 60 pessoas. Infelizmente não poderei ir, por problemas de saúde, uma depressão que teima em não me largar. Deixo aqui os meus parabéns ao Los Maia e que ele continue nos premiando com sua alegria, seus poemas e suas performances declamatórias. Carlos Maia tem um blog: http://poetacarlosmaia.blogspot.com. Posto aqui um poema de Maia, tantas vezes recitado no Quitanda Vinil, do amigo Carlos Granja, e extraído do livro “Lamentos de uma estrela”, de 1999:
Já fui andorinha, pardal, Falcão, gaivota e águia. Já fui cipreste no sul Do Líbano. Coqueiro Em Arraial-da-Ajuda, Hoje eu sou um homem Voando em espantosa velocidade Pelos confins do Universo Sou um pássaro, Sou um homem, Sou tantos e ao mesmo tempo Nenhum. Em que banco De ônibus Ficou perdida A minha identidade?
2 comentários:
Quinta-feira, 30 de Julho de 2009
Uma homenagem ao poeta Carlos Maia
Pessoal, o poeta Carlos Maia estará comemorando seu aniversário de meio século hoje, dia 30/07/09, a partir das 15 horas, no Mercado da Boa Vista, no bar "O Escritório", de Maysa. Esperando pelos convidados uma feijoada para 60 pessoas.
Infelizmente não poderei ir, por problemas de saúde, uma depressão que teima em não me largar.
Deixo aqui os meus parabéns ao Los Maia e que ele continue nos premiando com sua alegria, seus poemas e suas performances declamatórias.
Carlos Maia tem um blog: http://poetacarlosmaia.blogspot.com.
Posto aqui um poema de Maia, tantas vezes recitado no Quitanda Vinil, do amigo Carlos Granja, e extraído do livro “Lamentos de uma estrela”, de 1999:
Já fui andorinha, pardal,
Falcão, gaivota e águia.
Já fui cipreste no sul
Do Líbano.
Coqueiro
Em Arraial-da-Ajuda,
Hoje eu sou um homem
Voando em espantosa velocidade
Pelos confins do Universo
Sou um pássaro,
Sou um homem,
Sou tantos e ao mesmo tempo
Nenhum.
Em que banco
De ônibus
Ficou perdida
A minha identidade?
Abraços,
Itárcio.
Obrigado, Itárcio, pela homenagem!
Pena você não poder ter ido, foi muito boa a comemoração!
Melhoras, amigo! Espero que você fique logo bom dessa depressão!
Abraços!
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