sábado, 11 de julho de 2009

Salmo 23:01.

Estive conversando com um pastor da
igreja que faço parte, a Episcopal,
sobre o Salmo 23:01;
a grande maioria traduz dessa forma:
"O Senhor é o meu pastor e
nada me faltará."
Segundo o pastor a tradução
correta do hebraico é:
"O Senhor é o meu pastor
e eu não sentirei falta de nada."
Acho que essa tradução é muito mais
coerente com o evangelho, pois Paulo
passou fome, cristãos foram devorados
por leões no coliseu romano;
Sedrak, Mesak e Abed-Nego foram
jogados na fornalha de fogo ardente.
"E que mais direi ainda?
Certamente me faltará o tempo necessário
para referir o que há a respeito de
Gideão, de Baraque, de Sansão,
de Jefté, de Davi, de Samuel
e dos profetas,
os quais, por meio da fé, subjugaram
reinos, praticaram a justiça,
obtiveram promessas, fecharam bocas
de leões,
extinguiram a violência do fogo,
escaparam ao fio da espada,
da fraqueza tiraram força, fizeram-se
poderosos em guerra, puseram em fuga
exércitos de estrangeiros.
Mulheres receberam, pela ressurreição,
os seus mortos. Alguns foram torturados,
não aceitando seu resgate, para obterem
superior ressurreição;
outros, por sua vez, passaram pela prova
de escárnios e açoites, sim,
até de algemas e prisões.
Foram apedrejados, provados, serrados
pelo meio, mortos ao fio da espada;
andaram peregrinos.
Vestidos de peles de ovelhas e de
cabras, necessitados, afligidos, maltratados
(homens dos quais o mundo não era digno),
errantes pelos desertos, pelos montes,
pelas covas,
pelos antros da terra.
Ora, todos estes que obtiveram bom
testemunho por sua fé,
não obtiveram, contudo, a concretização
da promessa." (Hb 11:32-39)
Porque a nossa pátria não é aqui,
é junto ao Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores, que apesar de toda a
sua glória, se definiu assim:
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, porque sou manso e humilde
de coração, e encontrareis descanso
para as vossas almas.
Pois o meu jugo é suave e o meu
fardo é leve." (Mt 11:29-30)
Vale a pena pagar o preço, meus irmãos,
pela alegria que nos está proposta,
a mesma alegria que fez Paulo e Silas
entoarem cânticos de louvor
ao nosso Deus
em plena prisão,
acorrentados ao tronco.
A alegria de fazer não a nossa vontade,
mas a vontade do Pai.
A alegria que preenche todos os vazios,
a falta de sentido da vida,
o nosso egoísmo,
a nossa prepotência.
Podem me dizer que é utopia,
eu sei que não é,
eu falo com Deus todos os dias.
Ele está disponível a qualquer um
de nós, basta buscá-lo!
"Se o meu povo, que se chama pelo
meu nome, se humilhar, orar e
me buscar, e se converter dos seus
maus caminhos, então eu ouvirei dos
céus, perdoarei os seus pecados
e sararei a sua terra." (2 Cr 7:14)

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