Vou sair correndo desta cidade em busca
de um lugar qualquer onde possa escrever
o poema da minha desgraça
Vou, porque já é demais para mim o espetáculo
incessante da simulação e inexpressão das almas
Vou sair correndo, correndo...
correndo pelas avenidas, pelas ruas,
através os homens vestidos e as mulheres nuas
E os edifícios… vou sair, fugindo,
fugindo dos olhares estéreis
dos edifícios, correndo pelas ruas como
um ladrão que se sentisse perseguido
Vou sair, vou movimentar toda essa gente
fazendo com que me olhem,
vou parar os carros fazendo com
que não me matem, vou
Porque não posso mais desse
irremediável – vou – tão maior
e tão mais fraco do que eu mesmo,
que me leva e me deixa gravado
em todas as faces da vida...
de um lugar qualquer onde possa escrever
o poema da minha desgraça
Vou, porque já é demais para mim o espetáculo
incessante da simulação e inexpressão das almas
Vou sair correndo, correndo...
correndo pelas avenidas, pelas ruas,
através os homens vestidos e as mulheres nuas
E os edifícios… vou sair, fugindo,
fugindo dos olhares estéreis
dos edifícios, correndo pelas ruas como
um ladrão que se sentisse perseguido
Vou sair, vou movimentar toda essa gente
fazendo com que me olhem,
vou parar os carros fazendo com
que não me matem, vou
Porque não posso mais desse
irremediável – vou – tão maior
e tão mais fraco do que eu mesmo,
que me leva e me deixa gravado
em todas as faces da vida...
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