Bem sei que, muitas vezes,
O único remédio
É adiar tudo. É adiar a sede, a fome, a viagem,
A dívida, o divertimento,
O pedido de emprego, ou a própria alegria.
A esperança é também uma forma
De continuo adiamento.
Sei que é preciso prestigiar a esperança,
Numa sala de espera.
Mas sei também que espera significa luta e não, apenas,
Esperança sentada.
Não abdicação diante da vida.
A esperança
Nunca é a forma burguesa, sentada e tranqüila da espera.
Nunca é figura de mulher
Do quadro antigo.
Sentada, dando milho aos pombos.
O único remédio
É adiar tudo. É adiar a sede, a fome, a viagem,
A dívida, o divertimento,
O pedido de emprego, ou a própria alegria.
A esperança é também uma forma
De continuo adiamento.
Sei que é preciso prestigiar a esperança,
Numa sala de espera.
Mas sei também que espera significa luta e não, apenas,
Esperança sentada.
Não abdicação diante da vida.
A esperança
Nunca é a forma burguesa, sentada e tranqüila da espera.
Nunca é figura de mulher
Do quadro antigo.
Sentada, dando milho aos pombos.
2 comentários:
Carlos,
Você tem que procurar um tratamento.
Efetivamente.
Conscientemente.
Sua missão aqui ainda não acabou.
Não abdique desse bem precioso a que chamamos vida.
Um cara com uma sensibilidade, uma veia poética como a sua não pode desistir.
Abraços
Arsenio
Arsênio,
Obrigado pelas belas e sábias palavras!
Eu vou tentar, cara, dia 17/03/2010 estarei me internando em Carauru para passar um ano de tratamento.
Só assim, longe de tudo e de todos, terei condições para buscar a minha cura interior. Segunda-Feira estarei fazendo os exames de sangue e dermatológico, dia 16 minha mãe completará 92 anos de idade, lúcida, no dia seguinte me internarei em Caruaru. Só quero ficar até o aniversário dela.
Grande Abraço, irmão e obrigado pela força!
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