quinta-feira, 26 de maio de 2011


Quem sou eu?
A pergunta reverbera no tempo,
viaja em eras ignotas,
passa pelo consciente coletivo,
escala muralhas em castelos medievais,
escuta o coaxar dos sapos em lagos imemoriais,
acampa em planícies geladas
e ecoa na minha mente e me subjuga.
Quem sou eu? Quem sou eu?


Eu, que tantas vezes morri
Eu, que tantas vezes renasci
Eu, que vago em busca da minha identidade
Não sei se Napoleão, mendigo,
Rimbaud ou Van Gogh

Eu, que preciso de estímulos visuais,
sonoros, tácteis, mentais
para me sentir vivo.
Eu, desnorteado em busca
de um sentido pra minha própria vida,
Vago por entre eras...



Carlos Maia
26/05/11

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