quarta-feira, 21 de julho de 2010


Olhando da janela que tantas vezes
me trouxe o infinito nas asas de um pássaro.
E é dessas cinzas,
de tudo de ruim de tudo de bom
do esterco da lama da flor do voo impensável,
do instante inatingível,
da busca da busca que me queima e me consome.
No meio de tantos antagonismos
eu procuro me encontrar.

Carlos Maia
19/04/99

2 comentários:

Tadeu Rocha disse...

Grande Poeta. A mobilidade da vida é a busca. Quem nada busca, vê a vida passar, tal qual Carolina de Chico. E nessa busca há tantos desencontros. Alguns provam o fel do desencontro e perdem o gosto pela busca. Outros aprendem e continuam mais forte a caminhada. Que vc tenha sempre algo a buscar, força para superar os desencontros e a alegria contagiante de novos encontros. Buscar é viver!

Poeta Carlos Maia disse...

Concordo em gênero, número e grau, Tadeu!

Grande Abraço!