segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quase - Laura Riding


Obscuridade quase expressa
Que nunca foi ainda mas sempre
Era para ser a próxima e a próxima
Quando o lapso do ontem no amanhã
Devia ser arrumado pelo menos até já,
Pelo menos até já, até ontem ─
Caos quase reconquistado
No qual a verdade, como se uma vez mais,
Ainda não tivesse caído ou se erguido ─
O que há de novo? Qual é?
Você que nunca foi ainda
Ou eu que nunca sou até?

(Trad. Rodrigo Garcia Lopes)

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