Poeta, poeta, onde estão indo
dar os teus caminhos?
Onde deixastes o prumo, a régua, o passo?
Poeta, poeta, que ânsia de vida é essa?
Que poço insondável é esse que consome
o teu coração?
Risca uma nova porta, traça uma nova estrada,
Soergue o prumo das entranhas da terra,
Retoma a tua vida!
Enfrenta o minotauro
nos labirintos
do teu coração!
Carlos Maia
30/07/04
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