no exílio onde padeço angústia os muros invadem
minha memória atirada no Abismo
e meus olhos meus manuscritos meus amores
pulam no Caos
Roberto Piva, 1937 – 2010.
foto: Henri Cartier-Bresson
P.S.: Nunca me identifiquei tanto com uma frase de um escritor
como essa.(Carlos Maia)
2 comentários:
Carlos, justa a evocação a Roberto Piva.
Levitou.
Mas foi um Poeta capaz de avançar contra o ritualismo do tédio com uma linguagem fundada no deslocamento, na verticalidade e na pluralidade.
Ao lermos os poemas de Piva, antes de entendermos os versos, sentimos que com eles uma parte de nós - antes sedimentada - lançou-se para uma zona de prazer e surpresa. Ou impacto.
Eis o legado de Piva, na minha opinião.
Abraço do
Arsenio Meira Júnior
É essa a impressão que eu tenho também, Arsênio!
Grande Abraço!
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