"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa
2 comentários:
Carlos, magnífico. Todos os poemas. De montale até Maiakovski. E claro, o poeta reinventor Manoel de barros. Estranhamente bom. Pertubador pela junção das palavras com as raízes. Os troncos e os largatos. O horário declinado (representando o inafastável cotidiano). Até para um sujeito citadino como eu, esse poema soa como uma novidade estranha. Mas calorosa. Como só os grande poetas sabem produzir.
Abraços
Obrigado, Arsênio, os seus comentários são como um alimento para mim. Me dão ânimo a continuar pela busca do belo, mesmo de uma forma estranha, como o Manoel de Barros!
Grande Abraço!
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